A transição de rótulos autoadesivos para embalagens flexíveis é um movimento natural para quem já domina a flexografia banda média-estreita.
Esses profissionais são reconhecidos pela agilidade, inovação e capacidade de atender tiragens curtas com alta qualidade — características que se alinham perfeitamente às demandas do mercado flexível.
Além disso, máquinas flexográficas modernas, com drives servo e configuração modular, já suportam impressão e conversão de uma ampla gama de substratos, incluindo:
Filmes BOPP, PET e PE
Laminados e folhas metálicas
Papéis especiais com ou sem tratamento de barreira
Isso permite produzir stand-up pouches, sachês, flow packs, tampas seláveis e shrink sleeves sem investimentos disruptivos.
Regulamentações ambientais e pressão dos consumidores exigem embalagens recicláveis, compostáveis e de fontes renováveis.
Estruturas mono-material e adesivos livres de solventes reduzem a pegada de carbono e aumentam o apelo junto a marcas focadas em ESG.
Leia mais em: Filmes biodegradáveis e compostáveis testados em máquinas OMET
Pouches com fecho zip, sachês de dose única e embalagens fáceis de abrir dominam categorias como alimentos, cosméticos e farmacêuticos.
Esses formatos são ideais para produção curta, personalizada e com alta variação de SKUs — especialidade dos convertedores do segmento flexográfico banda média-estreita.
Com previsão de representar 23% do varejo global até 2027 (fonte), o e-commerce demanda embalagens leves, resistentes e visualmente impactantes.
A integração de QR codes, NFC e passaportes digitais cria novas experiências de marca e fidelização.
Novos filmes de barreira e adesivos de baixa migração garantem segurança em embalagens para alimentos congelados, snacks e refeições prontas.
Isso abre portas para mercados de alto valor agregado.
A digitalização permite tiragens curtas, versões regionais e campanhas sazonais com mínimo desperdício.
Para quem já domina fluxos digitais no rótulo, a curva de adaptação ao flexível é mínima.
Confira inovações no setor na Labelexpo Europe 2025.
Stand-up pouches: Snacks, pet food e cuidados pessoais.
Sachês: Condimentos, suplementos e cosméticos.
Shrink sleeves: Branding 360° em frascos e garrafas.
Flow packs: Chocolates, biscoitos e dispositivos médicos.
Lidding films: Selagem com alta barreira para alimentos e farmacêuticos.
Dica estratégica: cada um desses formatos pode ser incorporado ao portfólio de um convertedor aproveitando equipamentos existentes, reduzindo custos de entrada.
Retenção e expansão da carteira – O cliente encontra soluções completas no mesmo fornecedor.
Aproveitamento da capacidade ociosa – Preenche horários vagos sem afetar a produção de rótulos.
Resiliência de mercado – Reduz dependência de um único segmento.
Posicionamento como líder de inovação – Antecipar tendências e se destacar da concorrência.
Auditar capacidades internas: identificar substratos e processos já compatíveis.
Testar novos materiais com fornecedores estratégicos.
Ajustar workflow para atender requisitos de barreira, migração e selagem.
Investir em P&D para desenvolver protótipos de embalagens.
Comunicar a mudança ao mercado com campanhas de branding e cases.
A evolução para o mercado de embalagens flexíveis não é mais uma aposta distante — é uma necessidade estratégica.
Convertedores que se moverem agora terão vantagem competitiva, mais receita recorrente e uma posição sólida para enfrentar os próximos anos.